De acordo com o Procon do Rio de Janeiro, os organizadores do Rep Festival podem receber uma multa de cerca de R$ 12 milhões, o órgão iniciou nesta segunda feira, dia 13 de Fevereiro, um processo contra os produtores do evento que, no primeiro dia (Sábado – 11/02) teve muitos problemas de organização e estrutura, sendo o segundo dia (Domingo – 12/02) cancelado após reclamações e desistência de vários artistas.
A terceira edição de um dos eventos que se considera o maior evento de rap do Brasil tinha ingressos vendidos por até R$ 700 com uma estimativa de receber 60 mil pessoas por dia em dois dias repletos de atrações.
Na noite de sábado, parte dos artistas que subiriam ao palco se recusaram a se apresentar, alegando que as condições no lugar eram arriscadas. Nas redes sociais, centenas de imagens mostraram o descaso com o publico e comprovando a insalubridade na Cidade do Rap.
Segundo o jornal Extra, representantes do Procon-RJ afirmam que receberam várias denúncias, todas comprovadas por meio de fotos e vídeos as condições que o evento foi feito.
Segundo o Procon-Rj, além da estrutura precária, o Festival tinha desde grandes filas para o embarque nos ônibus que conduziriam ao evento até atrasos de mais de três horas no início dos show.
Grande parte das reclamações começou também quando o Festival alterou o endereço 10 dias antes do evento. O endereço que antes era anunciado como no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, passou a ser em Guaratiba, cerca de 30 Km de distancia.
Alvos de processo, os produtores terão 15 dias para apresentar defesa, sob pena de multa.
Após se tornarem o assunto mais comentado da internet no ultimo final de semana, os produtores do evento soltaram uma nota nas redes sociais onde informaram a suspensão do segundo dia de atrações, informando que os problemas foram devido ás fortes chuvas e que; “a maior parte dos shows foi entregue com excelência dentro das condições apresentadas”.