Nesta quarta-feira, dia 17 de Abril, a Polícia Civil está conduzindo uma operação visando artistas e influenciadores digitais suspeitos de envolvimento em rifas ilegais que prejudicam seus seguidores. Entre os indivíduos alvo dessa ação estão o cantor Chefin.
A operação teve como alvo um total de cinco pessoas. Os mandados foram executados nas residências dos investigados, localizadas em bairros nobres do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana, bem como em Magé, na Baixada Fluminense.
Nathanael Cauã Almeida de Souza, mais conhecido como Chefin, é um dos investigados envolvidos no esquema.
O artista possui uma base de fãs significativa, com 6,4 milhões de seguidores no Instagram. Ele é conhecido por sucessos musicais como “10 Carros“, “212“, “Deus é o Meu Guia“, “Do Seu Lado“, “Invejoso” e “Tropa do Mais Novo“.
Conforme as investigações revelaram, as rifas eram conduzidas através das redes sociais, aproveitando o considerável número de seguidores e a notoriedade que esses artistas e influenciadores possuem no mundo virtual e artístico. Essa situação permitia que eles alcançassem uma ampla audiência e despertassem o interesse dos participantes das rifas.
Após a divulgação do caso, vários internautas começaram a comentar nas redes sociais, como o Twitter e o Instagram, afirmando que participaram dos sorteios promovidos pelos artistas e influenciadores e nunca receberam informações sobre os resultados.
Esses comentários sugerem que houve uma falta de transparência por parte dos envolvidos, levantando ainda mais suspeitas sobre a legalidade das rifas e a honestidade dos organizadores.
Até o momento, foram apreendidos cordões de ouro, celulares, motocicletas, dinheiro fictício usado para fins de marketing durante a divulgação das rifas e uma quantia em dinheiro real.
Após a apreensão do seu famoso cordão, Chefin utilizou suas redes sociais para se pronunciar sobre o caso. Ele afirmou que o resultado da rifa ainda não foi divulgado porque os sorteios ainda não foram realizados.