Em um movimento que promete redefinir as fronteiras da música urbana no Brasil, a Pineapple Storm, potência por trás do fenômeno “Poesia Acústica“, anuncia sua nova grande aposta: “Poesia de Boteco”.
O projeto, que estreia nesta sexta-feira, 29 de agosto, une as raízes do samba e do pagode com a força lírica do rap, reunindo um time de peso para sua faixa inaugural: Lourena, Lukinhas, Xamã, BIN e J. Eskine.
A iniciativa chega em um momento estratégico, no qual o pagode se consolida como o gênero mais ouvido do país no primeiro semestre de 2025. Mais do que uma tendência de mercado, o projeto mergulha nas origens comuns dos dois estilos: ambos nascidos em espaços de encontro, resistência e criatividade da cultura preta, traduzindo a vivência do povo com verdade, rima e afeto.
Poesia de Boteco Cantores
Fiel à sua tradição de criar conexões poderosas, a Pineapple escalou um elenco que transita com naturalidade entre diferentes universos musicais.
- Xamã: Consolidado não apenas como um dos maiores nomes do rap nacional, mas como uma estrela da cultura pop, com recente sucesso na teledramaturgia em “Renascer”.
- BIN: Artista que domina os charts atualmente, ocupando o topo do Spotify Brasil com o hit viral “Eu Vou Na Sua Casa”.
- Lourena: Uma das vozes femininas mais potentes da cena, que traz em sua bagagem a vivência de Madureira, berço do samba carioca. “Cresci ouvindo pagode, isso sempre fez parte de mim. Participar dessa música foi como voltar pra casa de um jeito novo”, celebra a cantora.
- J. Eskine: Dono do sucesso “Resenha do Arrocha”, que demonstra a versatilidade do elenco em dialogar com diferentes gêneros populares.
- Lukinhas: Peça-chave do projeto, atuando não só como artista, mas também como produtor musical da faixa.
Lukinhas e o “Pagode Urbano” como Espinha Dorsal
A sonoridade de “Poesia de Boteco” é arquitetada por Lukinhas, um dos principais expoentes do movimento “Pagode Urbano”. Ele, que já assinou hits para gigantes como Ludmilla e Gloria Groove, vem se destacando por fundir a estética do pagode com elementos do trap, R&B e pop.
Pagode e rap têm mais em comum do que muita gente imagina. A gente canta sobre amor, vivência, rua, alegria, dor… tudo com verdade.
Lukinhas.
Sua participação como produtor garante que a fusão seja orgânica, respeitando as tradições do samba ao mesmo tempo em que a atualiza com a batida e a linguagem da rua.
A Estratégia da Pineapple: Do Acústico ao Boteco
O nome “Poesia de Boteco” não é por acaso. Ele remete diretamente ao “Poesia Acústica”, a franquia de cyphers (colaborações de rappers) que acumula mais de 10 bilhões de reproduções e se tornou um dos maiores cases de sucesso da música brasileira. A Pineapple busca replicar essa fórmula, criando um novo espaço de encontro que une públicos e mercados.
Marcello Azevedo, sócio da gravadora, detalha a visão: “O ‘Poesia de Boteco’ nasce nesse cruzamento: como uma tentativa genuína de diálogo artístico, mas também como um novo espaço de mercado. Um ponto de encontro entre públicos, linguagens e formatos que têm muito a trocar”.
Com a primeira faixa pronta para ser lançada, a expectativa é que “Poesia de Boteco” se torne mais uma plataforma de sucesso, validando a força do encontro entre duas das maiores paixões musicais do Brasil e moldando o futuro da nossa música popular.